Além de lagos e rios, o povo Tupinambá se concentrava na área litorânea, o que facilitava o contato com o mar. Usavam longas canoas, não só para atividades de pesca, mas também para se aproximar das caravelas portuguesas na troca de mercadorias.
Entre seus costumes estavam as pinturas na cor preta, feita com jenipapo, ou vermelha, feita com urucum, além das penas de aves que eram usadas em cocares e em adornos que se pareciam com um rabo (característico dos tupinambás). As pinturas e os adornos tinham um significado especial na guerra e nos rituais de antropofagia.
Os Tupinambá também tinham animais domésticos, chamados de xerimbabos, que na língua tupi significa “minha coisa querida”. Os animais serviam para embelezar, como as araras, os tucanos e até os periquitos, ou para mostrar respeito à natureza – filhotes de macacos, por exemplo, eram adotados pela aldeia caso sua família tivesse sido morta por caçadores.
A sociedade era comandada pelos mais velhos, de quem partiam as decisões em relação ao grupo.
Apesar de terem raízes comuns, as diversas tribos que compunham a nação tupinambá lutavam constantemente entre si, movidas por um intenso desejo de vingança que resultava sempre em guerras sangrentas em que os prisioneiros eram capturados para serem devorados em rituais antropofágicos.
Os Tupinambá também tinham animais domésticos, chamados de xerimbabos, que na língua tupi significa “minha coisa querida”
As armas de guerra dos tupinambás incluíam a borduna, tacape que funcionava como um martelo.
Os índios Tupinambá do estado de São Paulo
Entre seus costumes estavam as pinturas na cor preta
Antropofagia: hábito de comer carne humana.